sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Recebi este mimo e quero compartilhar com vc. Abra e terá uma surpresa!
Eu curti muito!!!!!
<http://www.obtampons.ca/apology>

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Descobrimo-nos - poema para a minha mais nova paixão

Depois de ter transitado por diversas modalidades da dança, quem me conhece bem sabe disso, resolvi enfrentar, o que parecia para mim um monstro - o Tango. Fui apresentada ao melhor professor - Paulo Araujo - me disseram: ele é o "cara". Me recebeu com a simpatia que pertence, passei a frequentar a academia Vira Lapa. A cada aula eu ia descobrindo o meu corpo se integrando ao bailado do tango. A gestação foi curta, me apaixonei. Expresso aqui o meu sentimento neste poema.

O tango e eu.

Ele com seu ritmo

E ar de nostalgia

Buscou minha companhia.

Meu corpo ia

Num compasso de alegria.

Deleito e emoção

Contrária a melancolia.

O tango e eu.

Eu e o tango.

Encontro de dois mundos,

Agora juntos!

Bailamos

Eu e o tango.

Fascinada – enfeitiçada,

Passo a passo em sensual caricia

Minh’alma ele arrebata.

Com ardor tácito,

Invadida pelo encanto,

Num romance

De charme e sedução,

Eu e o tango.

Ele imperial!

Ele é muito natural!

Com uma rapidez

literal,

Faz de mim sua ancila.

Vou por onde me levar -

Bailar!

Nem quero saber,

Onde isto pode dar!

Descobrimos-nos


Vale a pena ver: http://youtu.be/EcGwN_0ZLrg

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ALQUIMIA é tudo!!!!!

"A alquimia representa a projeção em laboratório de um drama ao mesmo tempo cósmico e psicológico.Trata-se ao que parece, do simbolismo concretizado do processo de individuação" (...) O que tenho a dizer acerca da natureza da alma está baseado em primeiro lugar em observações feitas sobre o homem. (...) Nunca se sabe o bastante neste domínio. Na minha atividade prática, não passa um só dia sem que eu me defronte com algo de novo e inesperado. É verdade que as minhas experiências não fazem parte das banalidades da vida cotidiana, mas elas estão ao alcance de todos os psicoterapeutas que se ocupam deste campo particular”(C.G. Jung,1991). Tenho aprendido com ele o valor e a grandeza da alma humana.

Empresto as palavras do poeta para dizer o que eu acredito: nem todos os mistérios serão revelados, existem para ser o que são.

“Porque mistérios sempre há de pintar por ai. [...] se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais”. (Gilberto Gil)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A fragilidade amorosa na sociedade narcísica.


Será possível uma boa convivência entre o homem e a mulher? Não temos as respostas, mas o mito de Narciso será brevemente descrito para ilustrar o que queremos dizer sobre fragilidade amorosa baseada nele. Conta o mito que Narciso era dotado de grande beleza. O adivinho Tirésias disse que ele teria vida longa, desde que não visse a sua própria imagem (Brandão, 2005). Sua beleza seduzia as virgens donzelas, as ninfas e os homens jovens de toda a Grécia. Todos se apaixonavam, mas ele não se envolvia com os comuns, os rejeitava cruelmente. Um dia, Narciso foi se refrescar num lago, debruçou-se sobre as águas resplandecentes e viu um belo jovem sob ele. Ele nunca tinha visto seu próprio reflexo, e não fazia idéia de que aquele jovem refletido no espelho d´água era ele mesmo. Apaixonou-se imediatamente pelo rapaz do lago e pensou ser recíproco o seu sentimento. Assim que ele sorriu, o rapaz também sorriu para ele. Quando tentou tocá-lo, as águas ondularam-se e a imagem desapareceu. Estava apaixonado e tudo o que podia fazer era ficar onde estava, olhado para si mesmo refletido no lago, até o esgotamento. Exausto, caiu no lago em busca da imagem refletida e morreu. Do que foi exposto sobre o mito, podemos associar à imagem de Narciso, ainda que inconsciente, a vaidade, superficialidade, aparência, arrogância, preocupação excessiva com a própria imagem e também com anseio não realizado e frustração amorosa.

Hoje, os interesses economicamente globais atingem a todos, somos filhos de uma sociedade que vende sonhos de realização e felicidade nutrindo um enlouquecido círculo vicioso de poder, trabalho, dinheiro e consumo; uma sociedade narcísica que confunde a individuação (consciência de si mesmo) com a individualização (narcisismo). Segundo Bauman (2004) homens e mulheres inseguros, incertos de seu lugar no mundo, de suas perspectivas de vida e dos efeitos de suas próprias ações, buscam e projetam no outro o que se é, o que já se foi ou, o que se gostaria de ser. A fragilidade amorosa os atinge a ponto de estarem cada vez mais infelizes, insatisfeitos, frágeis e solitários, por isso a necessidade da consciência do seu processo de individuação, conhecer-se a si-mesmo, ser autêntico, para não se fundir com o outro. Por ser a única espécie imagética, o homem precisa refletir e ser refletido e, na dimensão amorosa narcísica, a imagem do outro nunca é suficiente para suprir as próprias expectativas e por isso a busca sem fim pela completude. Segundo Jung (O.C.Vol..X § 499), “a decisão moral e a conduta de vida são, progressivamente, retirada do indivíduo que, encarado como unidade social, passa a ser administrado, nutrido, vestido, formado, organizado segundo a satisfação da massa” . O poder das imagens explorado pela mídia tem invadido a todos e pode ser comparada a um mecanismo narcísico, cruel, frívolo e superficial. Sob um manto de beleza, encantamento, doçura, festividade e às vezes poético, ela se utiliza da fragilidade, ansiedade, conformismo e deficiência infantil, para vender seus produtos e fórmulas. A sociedade está baseada na artificialidade e o indivíduo é bombardeado por imagens, formas e conteúdos que mudam várias vezes por dia e não permitem a ninguém decidir o que é importante. As fontes de tensão de uma cultura narcísica são sem fim. Para Jung (O.C.Vol.VII/1§113), o indivíduo precisa aprender a distinguir o eu do não-eu, isto é, diferenciar-se da psique coletiva. É alarmante o contexto social narcísico, pois assim como num jogo perigoso, a relação homem-mulher é altamente afetada pela indústria da aparência física em detrimento dos sentimentos e emoções confiáveis. E em meio a tantas opções, muitos preferem não se arriscar, entrando num dos mandamentos da modernidade, a lei do isolamento. Para corroborar esta lei, o advento da globalização veio facilitar e manter esse estado que não é somente físico, mas também psicológico. Por um lado, a pessoa está se comunicando com o mundo pela internet, mas ao mesmo tempo isolada, fica entre um monitor e a cadeira. Existem também pessoas que preferem uma relação amorosa virtual, o outro em tempo real pode ser o que o desejante quiser, não tem convívio, são trocas imaginárias e idealizadas. A exacerbação do individualismo, a reivindicação de espaço privado e de realização pessoal têm anulado qualquer possibilidade de tolerância necessária para uma convivência pacífica, dentro da conjugalidade, na família e na sociedade como um todo. Bauman (2004, p.23) utiliza uma metáfora para falar dos anseios sociais da atualidade quando se busca um relacionamento amoroso. “Busca-se uma rosa sem espinhos”. Dando significado à metáfora, reconhecemos isso, nas relações amorosas de hoje. Na relação amorosa, ninguém quer ter o trabalho de tirar os “espinhos”, dialogando, trocando, transformando a si próprio e ao outro ou, aceitando e convivendo com as diferenças. A fragilidade da sociedade narcísica aponta para que todos e tudo estejam prontos, as coisas acontecem rapidamente, são muitas as ofertas e não há tolerância às frustrações. Os espinhos dão muito trabalho e requerem a participação do tempo. O relacionamento humano quer seja parental, de amizade ou amoroso, está se tornando muito vulnerável, a condição devoradora e frágil da sociedade narcísica está dificultando os compromissos e parcerias, parece que estão se afastando da capacidade de amar e serem amadas. As pessoas estão dando importância aos amores intensos e rápidos, o que se deseja é a variedade, excitação, a promessa certeira do prazer. É um jogo perigoso do tudo ou nada, o valorizado é o mundo fora das proibições. A líquida racionalidade moderna do homem é desejar instantaneamente alguém que simbolize psiquicamente o eu ideal. Na sociedade narcísica o outro não é percebido, há um amálgama entre o desejo e a ilusão, entre o objeto real e ideal, nesta relação não há preocupação com os valores e a singularidade de cada um. Simbolicamente podemos dizer que há o “eu e o eu”. Parece que as relações estão doentes, neuróticas, compulsivas, infelizes, medíocres, acreditamos que estes sintomas podem ser minimizados caso as pessoas se escolham com os “olhos da alma” - mais conscientes e com amor. As relações baseadas no processo de individuação (conhecer-se a si mesmo e tornar-se um indivíduo) respeita a diferença entre o eu o tu, entra um nós na relação, isto é, o principio da alteridade. Nesse caso observamos que há permissão de ambos, um passa a fazer parte da vida do outro no que se refere ao crescimento do amor, quando construído com compromisso de cumplicidade, respeito e verdade, tende a crescer.

Se homem e mulher se mantiverem nessa sociedade narcísica, frágeis e isolados, amando apenas a si mesmos, em busca de dinheiro e poder, o que será das relações humanas? Para finalizar reflito sobre as palavras de Jung que pergunta: “O que poderá suceder à nossa cultura e à nossa própria humanidade...?” (O.C.Vol.X§488). Acredito que há possibilidade de entendimento entre os Homens, caso tenham consciência de si, de suas atitudes e comportamentos e, queiram se desenvolver para um convívio saudável, amoroso, e mais, suportem conviver com as diferenças.

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS: BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004; BRANDÃO, Junito. Mitologia grega. Vol. II. Petrópolis: Vozes, 2005; JUNG, Carl. G. Presente e Futuro. O.C.Vol.X. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991 e Psicologia do inconsciente. O.C.Vol.VII/1,13 ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

Memória: como mantê-la?

Para saber como manter a memória, o melhor é saber como ela funciona no cérebro. O cérebro se constitui por dois hemisférios: direito e esquerdo, que são integrados pelo corpo caloso. Cada lado possui funções especializadas e diferentes. O esquerdo - intelectual - lógico-racional. O direito - subjetivo, afetivo, imaginativo e intuitivo. Como o centro do pensamento, emoção, planos de ação e auto-regulação, o cérebro passa por um longo processo de crescimento que dura à vida inteira e, é notável a sua plasticidade. Algumas áreas do cérebro se desenvolvem em sistemas de conhecimento que surgem das memórias linguísticas, visuo-espaciais ou motoras, as informações a respeito de experiências emocionais ficam no sistema límbico. Desde a gestação, infância, adolescência, fase adulta e envelhecimento ocorre o processo de memorização. A memória é uma função cerebral superior relacionada ao processo de retenção de informações obtidas das experiências vividas. Ela é um fenômeno biológico e psicológico envolvendo uma aliança de sistemas cerebrais que funcionam juntos. Existem diferentes categorias de memórias: A memória ultra-rápida cuja retenção não dura mais que alguns segundos. De curto prazo ou curta duração, que dura poucos minutos ou horas e serve para proporcionar a continuidade dos sentidos do presente. De longo prazo ou de longa duração, que estabelece traços duradouros, isto é, armazenada por dias, semanas ou pela vida toda. A grande questão que nos aflige é a perda da memória: pode estar associada a determinadas doenças neurológicas, a distúrbios psicológicos, a problemas metabólicos e também a certas intoxicações. A forma mais freqüente de perda de memória é conhecida popularmente como "esclerose" ou demência. A demência mais comum é a doença de Alzheimer que se caracteriza por acentuada perda de memória acompanhada de graves manifestações psicológicas, sendo uma delas a alienação. Estados psicológicos como estresse, ansiedade, depressão, vida sedentária, excesso de preocupações e insatisfações, como também dieta insuficiente de vitaminas, alcoolismo, doenças da tireóide (hiper e hipo-tireoidismo) e, o uso de medicação tranqüilizante por tempo prolongado, também podem levar à perda da memória ou confusão mental. A inabilidade da memória dá-se o nome de amnésia. Porém, existem alguns fatores que são fundamentais para se manter a memória viva: água - a falta de água no corpo tem um efeito direto e profundo sobre a memória; a desidratação pode levar a confusão e outros problemas do pensamento. A água ajuda a manter bem os sistemas da memória, especialmente em pessoas mais velhas. Sono - para se conseguir uma boa memória, é fundamental que se permita o sono suficiente e descanso do cérebro. Durante o sono profundo, o cérebro se desconecta dos sentidos e processa, revisa e armazena a memória. A insônia leva a um estado de fadiga crônica e prejudica a habilidade de concentrar-se e armazenar informações. Recomenda-se que pratique e estimule as percepções, a memória (recente e antiga), as noções espaciais, as habilidades lógicas e verbais, etc. As ativações devem ser diárias. Estar relaxado e emocionalmente bem é fundamental para manter uma boa atenção e conservar a memória. A tensão, a ansiedade e a depressão prejudicam a memória. Os exercícios físicos também são considerados fundamentais para o processo de memorização.

Sandra Santos: Psicogerontologa e Psicóloga de família, casal, individual.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Sejam bem-vindos ao meu blog!

Seguindo os passos do "iluminado Jung", estou aqui para expor minhas idéias, discutir sobre a organização familiar que esta desorganizada, a falta que a educação nos faz e sobretudo, o lugar que a mulher esta ocupando na sociedade do século 21. Um beijo com baton carmin.

San